BEM VINDOS

...

LOGOSOFIA 2





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 NECESSIDADE DE UMA FAMILIARIZAÇÃO
EFETIVA COM O ENSINAMENTO

Familiarizar-se com o ensinamento é acolhê-lo
como hóspede grato ao sentir; é oferecer-lhe o
calor de um afeto que se vai acentuando à medida que
ele corresponde com seus valiosos conhecimentos.
O cumprimento das fases do processo de
evolução consciente leva aquele que se empenha
em realizá-lo a recordar, diariamente, o problema de
pg 25 seu destino, e o move, conseqüentemente, a passar em
revista os ensinamentos que mais o cativaram no curso
de seus estudos. Isso o incita a falar com freqüência de
Logosofia e, ao difundi-la, amplia gradualmente seu
próprio campo experimental.

ATIVIDADE INDIVIDUAL QUE
COMPLETA O ESTUDO

Devemos apontar, como uma das práticas mais
adequadas à formação consciente do ser, a de
constituir-se em difusor do ensinamento logosófico.
Esse labor aguça a penetração psicológica do estu-
dante, permitindo-lhe selecionar, entre as pessoas com
quem trata, aquelas que têm alguma afinidade com
suas inquietudes espirituais. Primeiro a curiosidade,
depois o sadio interesse despertado, farão com que
essas pessoas indaguem com avidez e apresentem suas
dúvidas, suas objeções, ou evidenciem sua desorien-
tação.

Abre-se, assim, uma nova e fecunda perspectiva
dentro do campo experimental da Logosofia.As per-
guntas formuladas pelos que recebem as primeiras
informações sobre estes conhecimentos acionam o
mundo interno do estudante-logósofo, promovendo
uma reativação dos ensinamentos já interpretados e
compreendidos. É então que, ante a necessidade de
expor seus pensamentos, ele mesmo pode observar
como se iluminam em sua mente conceitos que até
esse momento talvez não houvesse assimilado bem.
Está agora praticando a Logosofia sobre duas reali-
dades vivas: a sua e a do próximo.

Com esse treinamento, de indiscutível valor para
sua evolução, o logósofo presta um importantís-
simo serviço ao semelhante, encaminhando-o para
pg26 uma corrente de bem cujos fecundos benefícios ele
mesmo está experimentando. Um desses benefícios se
concretiza precisamente no impulso que suas energias
internas tomam, ao pronunciar-se diante de terceiros
sobre seus conhecimentos de Logosofia.

O mencionado treinamento, que proporciona íntima satisfação e
alegria, chega a constituir uma necessidade inevitável,
que cada um atende com crescente amplitude de
consciência. Nunca faltarão parentes, amigos ou
conhecidos a quem possa favorecer com sua palavra,
enquanto faz prática oral do conhecimento logosófico,
ao expor as vivências que teve desde que passou a cul-
tivar esta nova ciência integral. Reiteramos: a nobre e
altruística função de falar e informar às pessoas a quem
se busca interessar no cultivo desta ciência criadora
ativa, naquele que leva a cabo essa tarefa, as energias
assimiladas através dos conhecimentos em que tais
energias têm sua origem.

É INOPERANTE MEMORIZAR
O ENSINAMENTO


Quem inicia estudos sobre evolução consciente
deverá abster-se do inveterado hábito de me-
morizar. Uma vez compreendido a fundo o
ensinamento, cumpre assimilá-lo e fazê-lo servir aos
fins do auto-aperfeiçoamento.Disso se depreende que
o ensinamento deve ser encarado de forma positiva,
isto é, com o concurso da consciência.

Descarta-se assim todo intento de receptividade mnemônica, a
título de ilustração, porque é inoperante. O ensina-
mento, como já dissemos, deve ser retido na mente, e
se deve trabalhar com ele interpretando-o, caso se
queira extrair com proveito seu conteúdo energético
e funcional.
pg27

 É NECESSÁRIO EXPERIMENTAR O QUE SE
ESTUDA E ESTUDAR O QUE SE EXPERIMENTA

A Logosofia não aconselha crer naquilo que se
estuda, nem aceitá-lo de olhos fechados, por
mais que suas afirmações pareçam certas e inob-
jetáveis; daí que imponha a experimentação como
base segura do processo rumo ao saber.Quer que cada
um de seus cultores comprove por si as verdades que
ela encerra, e isso só pode ser feito se levado ao campo
da própria experiência. É essa uma garantia que nunca
puderam dar aqueles que manipulam hipóteses
baseadas em teorias abstratas.Aconselhamos apreciar a
enorme diferença entre uma e outra posição.

De tudo isso se conclui que, para se levar o
estudo com todo o êxito à experimentação, é
necessário que o ensinamento tomado como base
vivencial tenha sido perfeitamente compreendido,
quer dizer, que não exista a menor dúvida sobre seu
conteúdo. Assim, por exemplo, ante a afirmação: “A
Logosofia ensina o homem a evoluir consciente-
mente”, primeiro é preciso determinar o que se deve
entender por “evolução consciente”.

De pronto poderemos ver que tal expressão não havia sido co-
nhecida nem mencionada por ninguém; em
conseqüência, o homem tem permanecido alheio a
essa realidade.A segunda reflexão que costuma aflorar
ao entendimento é a seguinte:“Por acaso não evoluí-
mos conscientemente? Nossa evolução está detida?”
Sobre isso, cabe que cada um se pergunte:
“Desde que comecei a viver até este momento, dei-
me conta em algum instante de que se está realizando em
mim esse processo de evolução?”

É evidente que não,porque a evolução consciente requer uma vigilância
pg28 constante das alternativas desse processo. Devo concluir,
pois, que não me dou conta do que ocorre dentro de
meu ser, à medida que vou cumprindo as etapas de
minha vida. “Mas, então, minha evolução está detida?”
Aqui será oportuno pensar se muitas vezes a lentidão não
dá a sensação de imobilidade, e ter em conta que,nas pes-
soas que não procedem com consciência, a evolução,
logicamente, se realiza de forma não consciente, quer
dizer, à margem do próprio controle; portanto, é pesada-
mente lenta. Prossigamos:

 “Que benefícios eu obteriarealizando-a conscientemente?”
 Nada menos que o de
acelerá-la, até conseguir superar o tempo perdido através
de todas as etapas do existir individual, seja neste ou
noutros mundos onde o espírito nos perpetua. “Como
poderia, então, acelerá-la?”Começando primeiro e con-
tinuando depois, sem interrupção, o processo de
evolução consciente. Isso significa que, ao conhecermos
as leis universais que nos regem, cuidaremos de não
infringi-las, para não aumentar com isso a carga de nos-
sas dívidas; significa, também, que aliviaremos o peso de
nossas culpas ao fazer o bem com inteligência, conforme
prescreve a lei universal de caridade, cujo verdadeiro
fundo a Logosofia revelou.

Começa assim, paralelamente,
o processo da própria redenção ou auto-resgate, levado
a cabo individualmente, com auxílio constante dos
conhecimentos desta ciência.
Em seguida se poderá experimentar a verdade
do exposto, ao se levá-lo ao terreno da compro-
vação que indispensavelmente deve ser feita. Assim é
como se passa ao campo da experiência aquilo que
se estuda, labor que, complementado com o estudo
daquilo que se experimenta, oferece a segurança do
bem que se alcança ou, caso contrário, permite encon-
trar a falha e corrigi-la.

pg29 O certo é que os conhecimentos logosóficos, à
medida que vão sendo assimilados, induzem a
que sejam praticados como necessidade indeclinável.
Mas isso não é tudo; o surpreendente, o grandioso, é
que cada um se acostuma gradualmente a ser cons-
ciente em todo momento do que pensa, sente ou
deixa de pensar ou sentir, isto é: com o tempo, forma
o hábito consciente de todas as atividades que desen-
volve durante o dia.

CONTROLE CONSCIENTE DAS
EXPERIÊNCIAS PESSOAIS

Em geral, na maior parte do dia o homem não
é consciente do que pensa e faz ou deixa de
fazer, ou seja, não está  atento a tudo quanto vai
acontecendo dentro dele. Distrai-se com suma faci-
lidade, ou busca desnecessariamente motivos de
distração. Por outra parte, descuida-se de muitas coisas
que deveriam merecer sua atenção, essa atenção cons-
ciente que inclui o estudo de cada situação, a análise
detalhada das circunstâncias que a criaram, a responsa-
bilidade que lhe incumbe em cada caso, etc.

Há quem age com pressa, como se fugisse de si mesmo, e quem
o faz com despreocupada lentidão.Teme-se o esforço
que o ato de pensar demanda, e a miúdo se confia ao
acaso a solução dos problemas.Afora os momentos de
ócio ou de descanso, breves ou prolongados, a maioria
procura amenizar ao máximo seu tempo com
entretenimentos e diversões. Que consciência pode
pôr de manifesto um ser que vive da forma descrita?
Essa pergunta leva a definir o caráter ambíguo de seu
comportamento, que reflete não somente ausência de
domínio, mas também falta de senso a respeito da
direção que deve imprimir à vida.

pg 30 Ao se levar o estudo logosófico à prática, ou seja, à
experiência pessoal, será necessário adestrar-se no
exercício da atenção constante, a fim de que não passe
inadvertido nenhum dos pequenos ou grandes aconte-
cimentos de nossa atividade diária, externa e interna.
Dessa maneira irá sendo alcançado o estado consciente
em todas as atuações, e tal conduta facilitará a correção
quase instantânea de qualquer erro, antes mesmo de ser
cometido, já que o erro tem origem na mente.

Estamos falando sempre do ponto de vista de
nossa concepção, ao afirmar que o homem que
cultiva nossos conhecimentos os aplica aos fins de sua
evolução consciente, com o objetivo de alcançar os
grandes propósitos que a sabedoria logosófica põe a
descoberto para seu destino.

Compreender-se-á, por conseguinte, que todo o
esforço há de concentrar-se na necessidade de
assimilar plenamente o conhecimento que emana de
cada ensinamento. Não se trata, como se vê, de ler a
literatura logosófica e dar-se por inteirado com uma
simples leitura do que está exposto nela.

 Por tal razão,deixamos estabelecido que seu estudo é todo um tra-
balho logosófico, trabalho que supera tudo quanto se
possa imaginar a respeito, pois nada há que atraia e
incremente o interesse pessoal de quem estuda e pra-
tica a Logosofia como a índole penetrante e individual
destes conhecimentos; e tanto é assim, que poderiam
eles ser considerados o entretenimento mais compen-
sador e valioso de todos os conhecidos, sem contar os
fecundos resultados que deles se obtêm mediante seu
cultivo. Deveremos insistir ainda muitas vezes sobre
esse ponto, porque consideramos necessário gravá-lo
indelevelmente na consciência individual.

pg31O ensinamento logosófico deverá ser tratado de
uma maneira especial pela pessoa que queira
obter dele o benefício equivalente à aquisição de um
conhecimento medular e ao domínio do mesmo, para
utilizá-lo com eficácia e proveito na vida. Repetimos
o que já  dissemos em outra parte: quem se dedica ao
cultivo da Logosofia deve afastar todo pensamento de
especulação, pois isso só já bastaria para malograr a
finalidade do ensinamento, qual seja a de impulsionar,
com sua ajuda, o processo de evolução consciente pro-
posto ao homem para seu benefício em seus afãs de
alcançar a conquista da felicidade.

Lógico é pensar que não se pode praticar atenta-
mente um ensinamento e extrair de seus
resultados a necessária valorização do sistema, se a cons-
ciência não intervém diretamente. E para que ela
intervenha, não basta saber que se está aplicando o ensi-
namento por mero interesse em saber como se faz, ou
para experimentar a alegria do êxito, se ocorre o acer-
to. É necessário manter viva a conexão voluntária e
firme com a consciência, para evitar precisamente que
cada um defraude a si mesmo.

Isto se realiza mediante a
adoção do método logosófico, que recomenda deixar
claramente registradas essas experiências, por serem elas,
a um só tempo, base de estudo e parte do plano de
evolução, já que cada comportamento deve exceder ou,
pelo menos, igualar em qualidade o anterior.
Com o que foi dito, torna-se perfeitamente
claro que a evolução consciente não pode ficar
confiada ao acaso da memória nem da sorte, por ser o
interessado mesmo quem deve converter-se em sua
própria providência.

Será preciso, então, fixar esse pen-
samento na mente, mantendo-o inalterável e em toda
pg 32 a sua vigência, para que seja ele quem reja a conduta
que deverá ser adotada no futuro, caso se queira, com
sinceridade e firmeza, vencer toda dificuldade que
possa se apresentar e alcançar, um após outro, os triun-
fos que enobrecem a conduta e dão maior hierarquia
à vida.

O essencial, o indispensável, é que o estudante
de Logosofia se dê perfeita conta de que, desde
o momento de aplicar-se a este estudo, começa uma
vida nova que, em todos os aspectos, deve ser dife-
rente da anteriormente vivida. Essa diferença há de
concretizar-se – gradualmente, entenda-se – no com-
portamento individual; na nova forma de pensar; na
forma de atuar, em concordância com esse novo pen-
sar; na segurança de estar agindo satisfatoriamente
num campo dimensional da vida que abre horizontes
de amplas perspectivas para o desenvolvimento cons-
ciente das faculdades mentais e sensíveis, bem como
para o despertar das possibilidades que, no terreno
transcendente, assistem ao homem como ser racional
e consciente.

EM QUE O ESTUDO LOGOSÓFICO
DIFERE DO COMUM


O estudo logosófico difere do comum porque
tem de ser levado a efeito conscientemente, isto
é, com a participação ativa da consciência e com o
propósito definido de fazê-lo servir ao aperfeiçoa-
mento das qualidades e excelências psicológicas do
ser. Encaminha o homem para uma realização supe-
rior que abarca toda a vida, e da qual ninguém jamais
haverá de se arrepender.

 Partindo do estado de
evolução em que se encontra, e sempre através da
pg33 experimentação, ele o conduz a retomar o fio da
própria herança1
e a satisfazer plenamente os justos
reclamos de seu espírito. Difere dos estudos comuns
porque vai dirigido ao mundo interno do ser, enquan-
to aqueles são de uso externo, de aplicação
extra-individual.

O saber logosófico não tem pontos de referência
com nenhum ramo do saber comum, seja ciên-
cia, filosofia, psicologia, etc. Haveremos de repetir
sempre essa afirmação, para que não se perca tempo em
confrontações incompatíveis, nem se tente relacionar a
Logosofia com aquilo que algum autor antigo ou
moderno pudesse ter exposto, porque as vastas pro-
jeções da ciência logosófica jamais coincidiriam com as
indicações formuladas em qualquer época a título de
enunciados ou meras referências.

A ciência logosófica,
única em seu gênero e em suas projeções, fundamenta
seus conhecimentos em verdades incontrovertíveis e
em fatos irrefutáveis. Essa é a razão pela qual descarta
toda hipótese.Tampouco teoriza, por não necessitar em
absoluto de tais recursos para os fins de sua exposição.
Por outra parte, nossas afirmações são verificadas diaria-
mente por todos aqueles que, desde muitos anos,
cultivam a Logosofia com proveito para suas vidas.

INDICAÇÕES PARA PRATICAR
A VIDA CONSCIENTE

A vida consciente requer uma prática diária e
ininterrupta, segundo aconselha a diretiva logosó-
fica.Sua norma principal – já o dissemos – assinala como
comportamento eficaz o treinamento da  atenção,de
pg34)= modo que a atitude consciente não decaia em nenhum
instante.A desatenção, bem como a distração, são sinais
inconfundíveis do estado  não consciente que o ser acusa.

Nesse estado, a faculdade de observar atua defi-
cientemente.O tempo passa sem que dele se obtenha o
alto benefício que é dado alcançar quando é aproveita-
do de forma lúcida e consciente. É necessário recordar,
repetidamente durante o dia, que se está empenhado
num extraordinário e formoso labor, que não só recons-
trói a vida com os mais sólidos elementos do saber,mas
também está forjando um novo e luminoso destino

 O incentivo para que se manifeste essa recordação surgirá
do entusiasmo com que sejam celebradas as vivências
sempre felizes da atividade logosófica. Se para um
“hobby” qualquer muitos dedicam todo o seu tempo
livre e nele pensam com paixão, quão maior será o in-
teresse suscitado pelo estudo e pela prática de
conhecimentos que dizem respeito à própria felicidade.
Logosoficamente, o viver consciente se configura
numa série de fatos que durante o dia se
encadeiam entre si, condicionados ao propósito de
aperfeiçoamento.

 Desse modo, tudo se aproveita em
benefício de tal esforço. Daí que, ao anelo individual-
mente concebido de abarcar a ciência logosófica em
seus aspectos fundamentais, deva associar-se a idéia de
uma metódica realização consciente. Seu estudo não se
limita, como já dissemos, ao mero fato de inteirar-se do
que a Logosofia ensina, porquanto isso não passa de
simples informação, destinada a ficar na superfície men-
tal. Em Logosofia, não cabe a especulação intelectual,
própria dos estudos comuns.

Nosso ensinamento abar-
ca o todo do indivíduo, não um determinado setor de
sua atividade intelectual.Abarca a vida inteira; portanto,
impõe-se uma ação consciente, dentro do possível inin-
pg35terrupta, quanto ao que fazemos em proveito de nossa
causa. Educar-se nesse adestramento é entrar de cheio
em outra vida,passível de ser ampliada indefinidamente.
Em princípio, sendo que um dos objetivos prin-
cipais da Logosofia é a formação consciente do ser
mediante o método de enriquecimento da consciência
– e, conseqüentemente, de seu exercício racional e per-
manente em todos os momentos da vida –, os benefícios
produzidos por essa nova conduta constituem um de
seus mais apreciáveis resultados.

 O conceito logosófico
de consciência – ressaltamos mais uma vez – difere
notavelmente do comum. Para a Logosofia, consciência
é algo mais que uma mera expressão filosófica ou
literária. É uma realidade da qual está alheia a imensa
maioria dos seres humanos. E está alheia porque a
ninguém ocorre que, para ser verdadeiramente cons-
ciente em todos os instantes da vida – isto é, quando se
pensa, quando não se pensa, quando se trabalha ou não
se faz nada, quando se estuda ou não –, bem como em
todos os movimentos que executamos durante o dia –
quando andamos, nos sentamos, comemos, bebemos,
lemos, rimos ou estamos de mau humor –, é necessário
que nossa consciência esteja atenta e nos recorde que,
para nos constituirmos em autênticos donos de nossa
vida, devemos fazer dela uma sucessão de fatos felizes,
que aumentem o valor de seu conteúdo. Para isso, é de
todo importante que nada escape ao controle imediato
da mesma.

Esse controle é acionado quando nossa fa-
culdade de pensar e nossos pensamentos, atuando sob a
direção inteligente de um grande propósito, como é o
de evoluir conscientemente, não omitem esforço algum
para alcançar as alturas do saber transcendente, que é
aperfeiçoamento e, ao mesmo tempo, invulnerabilidade
mental,moral e espiritual.
pg36 Aprecie-se, agora, a diferença fundamental entre a
acepção comum do termo “consciência” e a que lhe é
atribuída na concepção logosófica.

DIRETRIZES PARA ASSIMILAR
O CONHECIMENTO LOGOSÓFICO

O ensinamento logosófico – permita-nos a
insistência – prescreve que não se deve especular
nem teorizar com ele, porque deixaria de cumprir seu
grande objetivo, isto é, penetrar nas camadas profundas
do indivíduo e reconstruir sua vida com elementos de
consistência permanente. Essa clara definição do trata-
mento que se deve dar ao nosso ensinamento implica
a necessidade de ele ser assimilado pela inteligência e
incorporado à vida, como elemento imponderável para
mobilizar as energias internas em direção ao alto fim
que a Logosofia propõe e orienta, qual seja o de uma
evolução consciente e efetiva para alcançar os mais
apreciáveis objetivos, através de cada um dos estágios
do saber transcendente.

O que ficou dito deixa claro ao mesmo tempo
que, à medida que o estudante avança em seu
processo de evolução e se familiariza com os novos
conceitos, os quais ele decididamente aceita por con-
siderá-los lógicos e de alto poder construtivo, deverá –
sem maiores demoras, para não entorpecer esse
processo – abandonar velhos conceitos, muitos deles
convertidos em preconceitos. Esse saneamento mental
é indispensável, caso se queira evitar perturbações
inúteis no processo, ocasionadas por ressaibos nocivos
de idéias completamente alheias à própria realidade
interna.

 O expediente que aconselhamos adotar é de
uma eficácia sem precedentes e de extrema importân-
pg30cia, porque permite a confrontação entre as perspecti-
vas atuais, que o conhecimento logosófico oferece, e a
passividade psicológica e mental anterior.
Um fato evidente fará ressaltar ainda mais a
importância destas diretrizes. Acaso os velhos
conceitos satisfizeram as inquietudes espirituais que
cada um leva consigo? De modo algum, pois do con-
trário não se buscaria por todas as partes a verdade que
as satisfaça. Pois bem, o senso prático da vida diz que,
se um conceito, ou o que for, não nos serve, devemos
descartá-lo.

 A presunção de conviver com precon-
ceitos ou idéias mumificadas e, ao mesmo tempo, com
os claros conceitos logosóficos é um contra-senso
inadmissível e um atentado à lei de afinidade, que
tornará infrutífero todo esforço tendente à capacitação
plena do espírito.
Ao contrário, aquele que se prepara com a me-
lhor disposição de ânimo para encarar seu futuro
sob a égide e direção da ciência logosófica, começa,
desde os primeiros encontros com a nova realidade, a
experimentar uma gradual e positiva transformação psi-
cológica, mental e espiritual.

 Cada conhecimento é
aquilatado dentro dele, em virtude da constante preo-
cupação que, para assimilar seu conteúdo, lhe é
dispensada. Sente internamente que esses conhecimen-
tos transcendentes constituem forças que impulsionam
sua inteligência e suas reservas energéticas para maiores
desenvolvimentos, e tudo isso move os dínamos de sua
vontade para ampliar, em esforços sucessivos, suas possi-
bilidades e perspectivas de dotar a vida de defesas contra
o mal e de sabedoria para forjar um destino melhor.
Tudo há de ser feito com o cuidado especial de
pg38 não se desviar das normas traçadas pelo método logosó-
fico, que aconselha, como condição indispensável, estar
sempre atento: quando se pensa e quando não se pensa.

Desse modo, conseguiremos automatizar a vigilância
consciente de nossa conduta diária. Prestar atenção a
tudo quanto pensemos e façamos significa que é a nossa
consciência que atua. Isto deverá ser muito praticado,
porque o esquecimento costuma postergar a realização
de nossos melhores propósitos, quando variamos cons-
tantemente o que nos propusemos.

 Para viver em plenitude consciente, é necessário que a consciência
se manifeste com permanente atenção; que vigie e
intervenha em tudo o que pensemos e façamos. Por
outro lado, o exercício contínuo desta prática vigo-
riza a memória, que é a faculdade de recordar, e já não
haverá o temor de que se debilite, se perca ou degenere.

PROCESSO DE ASSIMILAÇÃO
DO ENSINAMENTO

Já dissemos que o ensinamento logosófico não
pode ser tratado como qualquer ensinamento ou
conhecimento comum, porque se malograria sua
enorme força construtiva, e sua assimilação se tornaria
meramente superficial. Para quem estuda Logosofia, é conveniente manter um vivo anelo de consubstanciar-
se com ela e alcançar uma clara compreensão de sua
transcendência, não só para o homem que a cultiva,
mas também para toda a humanidade. Chega-se a essa
clara compreensão quando o ensinamento logosófico
começa a ser sentido como uma realidade impres-
cindível para a vida.

É nesse instante que se unificam dentro de nós as
aspirações de bem que sustentávamos, os propósi-

pg39 tos de aperfeiçoamento, os anelos de saber para que
viemos à vida, para onde vamos, que faremos depois...
Enquanto não despertarem essas nobres e humanas
inquietudes do espírito, permanecer-se-á na superfície
do ensinamento.A falta de assimilação por parte do ser
é conseqüência inevitável de tê-lo tratado friamente,
como simples fator de ilustração. Nunca será suficiente
prevenir contra essa forma errônea de encarar nossos
estudos, porquanto não cumpriria nenhum fim constru-
tivo, e o esforço, por isso mesmo, seria estéril.

O conhecimento logosófico se aprecia e se des-
fruta ao ser assimilado internamente e vivido
com intensidade em toda circunstância oportuna. A
vida se transforma, certamente, com a simples troca
dos pensamentos que a sustentam moral, psicológica e
espiritualmente. Se alguém crê desnecessário mudar a
vida que leva e está de acordo em suportá-la, que faça
o que lhe agrade ao entendimento e à sensibilidade;
mas devemos fazê-lo notar, isso sim, que perde uma
inestimável oportunidade: a de tomar contato com
uma nova realidade, que corresponde a outro modo de
viver e apreciar a vida, de dimensões muito superiores
ao que se conhece.

Na nova vida que se cultiva no mundo logosófi-
co, os pensamentos e as idéias assumem diferente
magnitude.Deixam de ser meras expressões verbais para
se converterem em imponderáveis forças psicológicas.
Também a penetração e a agudeza das faculdades
da inteligência aumentam, ao se aplicarem à rea-
lização do processo de evolução consciente. O
conhecimento logosófico as reativa, permitindo a cada
uma delas exercer amplas funções no curso da vida.

gp 40 Essa é uma realidade que todo ser experimenta ao cultivar
nossa ciência. Pela primeira vez começa a desfrutar seu
destino enquanto o forja, porque ele vai formando
parte inseparável de sua vida. À medida que vivemos
antecipadamente os desígnios que o configuram como
meta ideal de nossas aspirações, as presunções míticas
deixam seu lugar para as realidades efetivas.

Ao assimilar-se o ensinamento logosófico, enquan-
to se aprende a técnica revolucionária que impele
o ser a remover os velhos conceitos em que apoiava sua
vida anterior, produz-se algo assim como um despertar
consciente, concretizado num amplo e preciso domínio
desse novo campo dimensional que se abre a suas possi-
bilidades, ignoradas até agora. Eis aqui a necessidade, por
certo bem clara, de  escolher entre as seguintes alternati-
vas: ou permanecer alheio ao mundo transcendente, que
oferece tanta riqueza mental e espiritual, ou viver nele,
atendendo todas as inquietudes do sentir humano e satis-
fazendo todas as exigências do espírito.

Aconselhamos uma vez mais, até que isto consti-
tua uma necessidade profundamente sentida, que
o cultor da Logosofia se familiarize intimamente com o
ensinamento, não esquecendo que ele tem, entre outros
objetivos fundamentais, o de modificar radicalmente as
causas que atentam contra o foro humano da própria
redenção. De fato, o processo de evolução consciente,
ao depurar o indivíduo do mal que havia acumulado
em seus períodos de ignorância, propicia sua recupe-
ração moral e espiritual ante si mesmo, ante seus
semelhantes e ante Deus.

 Essa é uma das razões pelas
quais tudo se torna virtualmente novo no dilatado
campo experimental que a Logosofia apresenta. Tudo
nele é atraente e pleno de sugestões úteis que facilitam
pg41 o trabalho da inteligência.Do mesmo modo, cada passo
que se dá, cada dia que se vive no auge inefável da cons-
ciência, permitem recolher fecundos estímulos, que
alentam as ânsias de um eterno existir.
Deixamos assim traçada uma linha de conduta a
respeito do comportamento que se deve ter para
com o nosso ensinamento, da qual ninguém certa-
mente haverá de se afastar sem que antes malogre os
resultados positivos que, com essa linha de conduta,
poderia obter da Logosofia.

ENSINAMENTO PRELIMINAR SOBRE
APROVEITAMENTO DO TEMPO


Quando se fala a algumas pessoas da singular con-
cepção logosófica, de seu extraordinário método
para o conhecimento de si mesmo, das leis universais, de
Deus e da Criação, inclusive da necessidade de encarar
o processo de evolução consciente, elas declaram, ape-
sar de seu manifesto interesse, que não dispõem de
tempo.Além dos que se justificam alegando excesso de
trabalho, não faltam aqueles que dão a sensação de se
acharem amarrados por toda classe de compromissos.

É o drama de muitos que deixaram de pertencer a si mes-
mos, obrigando-se ao cumprimento forçado de tais
compromissos, sejam ou não de seu agrado. Ver-se-á
que o ser, por mais elevada que seja sua posição na vida,
não pode em tais condições se sentir feliz.
A verdade é que nem sempre o homem se dá
conta dessa submissão incondicional da vida à
tirania do tempo, que se apodera de sua vontade, pelo
fato de ele ignorar como usá-lo com ampla e vanta-
josa margem de rendimento.

Um dos ensinamentos de
pg42 Logosofia mais proveitosos para quem realiza seu cul-
tivo é, precisamente, o que se refere ao tempo, já que
por seu intermédio se aprende a administrá-lo com
surpreendentes resultados.
Em princípio, a Logosofia só pede, a quem se
dedica a seu estudo, o tempo que ele perde
durante o dia, isto é, aquele que gasta em vão.Está com
isso lhe indicando que jamais vai requerer o que cada
um emprega no atendimento a suas tarefas habituais.

A expansão do tempo próprio é um dos tantos
benefícios que são obtidos com o aprendizado
logosófico.Aquele que,mercê de nossos conhecimentos,
se liberta dos ponteiros do relógio e a eles se adianta,
torna-se dono do tempo, amplia-o à vontade e experi-
menta algo assim como se a vida se estendesse de pronto
em direção a horizontes mais dilatados.Naturalmente, a
dimensão e o valor deste ensinamento são devidamente
apreciados ao se compreenderem os alcances e o signifi-
cado de nossos conhecimentos.

A esse respeito, podemos
assegurar, por ser algo reiterado na vida de centenas de
cultores da Logosofia, que daquela “hora” – que a
princípio se aconselhou fosse dedicada a nossos estudos
– só resta uma risonha recordação, pois acontece que,
depois de pouco caminhar logosoficamente, esse tempo
se vai ampliando por vontade própria para duas, três e
até mais horas. Isso prova que tudo se pode quando se
quer firmemente, e que se vive mais onde mais agrada
viver, principalmente quando se encontra, como em
nosso caso, uma felicidade muito difícil de achar e des-
frutar em outra parte, porque a própria premência do
tempo se encarrega de impedi-lo
pg43
Por sua importância, é preciso saber que o
tempo  pressiona quando é desaproveitado, e
que esse desaproveitamento ocorre quando não se
pensa.Conclui-se daí que o aproveitamento do tempo
caminha paralelamente à função de pensar. Pensar em
quê? Em tudo quanto direta ou indiretamente cons-
pire contra o auspicioso propósito de aperfeiçoamento
integral. São, pois, os inconvenientes e problemas
cotidianos – tanto os do âmbito familiar como os do
trabalho ou da profissão, ou os do próprio mundo
interno – os insaciáveis devoradores de tempo.

E seguirão sendo tais, enquanto a vida continuar apri-
sionada nos estreitos limites impostos por eles. Nesse
caso, a função de pensar se concretiza na oportunidade
de resgatar dali a vida individual, criando soluções
capazes de abrir com êxito as portas de sua libertação
psíquica.Assim é como o tempo e as energias passam
agora para as mãos de seu dono, para o uso que seu
bom critério e seus afãs de saber determinem.
Em síntese, o tempo é malgasto e perdido quan-
do não se pensa. É ganho e até recuperado
quando se aprende a pensar e se exercita essa função
toda vez que a adversidade, seja qual for a feição que
ostente, se contraponha ao avanço consciente do ser

pg45
 REFLEXÕES QUE CONVIDAM À REVISÃO DE
CERTOS CONCEITOS

CRER E SABER



Vamos examinar o conceito relativo ao
vocábulo “crença”, por ser um dos que mais
entorpeceram o curso evolutivo do homem. Com
efeito, ao lhe ser inculcado que basta crer para deixar
satisfeita qualquer pergunta ou inquietude interna,
foi ele levado a admitir, sem uma prévia análise, sem
reflexão alguma, até as coisas mais inverossímeis. Essa
atitude passiva da inteligência foi a que submergiu o
indivíduo numa desorientação extremamente
lamentável. O caos moral e espiritual em que a hu-
manidade se encontra é por si mesmo muito
eloqüente, e não é necessário argumento probatório
algum para compreender a magnitude do desacerto
no manejo de sua evolução.

A Logosofia instituiu, como princípio, que a
palavra“crer” deve ser substituída pela palavra
“saber”, porque é  sabendo – e não crendo – que o
homem consegue ser verdadeiramente consciente do
governo de sua vida, quer dizer, daquilo que pensa e
faz. Por outra parte, o fato de crer – bem o sabemos –
produz certo grau de inibição mental que entorpece e
até anula a função de raciocinar. É assim que o homem
fica exposto ao engano e à má-fé daqueles que tiram
partido dessa situação.
PG 46
A crença pode assenhorear-se da ignorância,
porém é inadmissível em toda pessoa inteligente
que anele sinceramente o conhecimento da verdade.As
pessoas de curtos alcances mentais são propensas à
credulidade, porque ninguém as ilustrou devidamente
sobre os benefícios que o fato de pensar – e sobretudo
de saber – representa para suas vidas.Lamentavelmente,
é forçoso reconhecer que uma grande parte da
humanidade se acha nessas condições e padece a
mesma propensão.Daí que, desde tempos remotos, sua
candidez tenha sido explorada, mantendo-se ela no
mais lamentável obscurantismo.

Ninguém poderia sustentar jamais, sob pena de
ser tido como um desequilibrado, que seja pre-
ciso privar o homem de conhecimentos para que ele
seja feliz. Sem saber exatamente o que a vida e seu
destino lhe exigem saber, como poderá cumprir sua
missão de ser racional e livre? Como poderá satisfazer
os anseios angustiosos de seu espírito, se é privado da
única possibilidade de atendê-los, ou seja, das fontes
do saber?
A única concessão possível ao ato de crer, sem
que se invalide em nada o exposto, é a que surge
espontaneamente como antecipação do saber; noutras
palavras, só se deverá admitir aquilo de que ainda não
se tem conhecimento, mas durante o tempo mínimo
requerido por sua verificação através da própria razão
e sensibilidade.

PG47
É de suma importância prevenir a quem resolva
internar-se em nossos estudos, levado por suas
inquietudes e espontâneo impulso, que uma das mais
obstinadas dificuldades que retardam a plena compreen-
são dos ensinamentos de Logosofia é ocasionada pelos
preconceitos.De fato, que faculdade da inteligência pode
cumprir sua função nitidamente seletiva e analítica, se
está travada por um ou mais preconceitos? Ninguém
poderia dar uma resposta afirmativa, porquanto há provas
em abundância que prontamente a invalidariam.O pre-
conceituoso sofre uma espécie de feitiço, que costuma
durar por toda a sua vida.Aterroriza-o o simples fato de
pensar que se poderia contradizer o que lhe foi inculca-
do, ou o que ele em sua ingenuidade admitiu.

O certo é que, com essas pessoas, a Logosofia
deve realizar um dinâmico e profundo trabalho
depurativo, para extirpar os preconceitos enquistados
em suas mentes.É, pode-se assim dizer, algo como uma
operação cirúrgica de natureza psicológica, que precisa
ser praticada para livrar o paciente normal desse gênero
de perturbações que tanto costumam afetar o curso de
sua vida.

Se não tivéssemos em mãos o testemunho de centenas de casos
, não falaríamos com a convicção e
a segurança com que o fazemos. Temos visto muitos
seres, livres já de seus preconceitos, desfrutar as delícias
de um bem-estar que jamais haviam tido, e temos escu-
tado suas confissões sobre o muito que os angustiava a
opressão de uma deficiência tão paralisante.

pg 48
Quanto luta o homem por sua liberdade! E pensar que por dentro é
tão escravo...
O curioso é que muitos preconceitos provêm de
fontes duvidosas, na maioria das vezes por ter o
homem “acreditado” em meras suposições. Acreditou
de boa-fé, sem pensar que, em certos casos, sua própria
imaginação o enganava, e em outros, a imaginação dos
demais. Daí a origem de muitos preconceitos.

Entretanto – eis aqui algo paradoxal –, quem suporta o
engano é também o mais desconfiado, quando aos
olhos de seu entendimento e de sua razão se faz apro-
ximar a verdade mesma, para que a examine, a estude
e exercite sobre ela seu critério. Felizmente para ele,
nossa ciência constitui a panacéia ideal do desconfiado,
já que num de seus princípios ela declara que ninguém
deve aceitar cegamente o novo, a não ser depois de
haver comprovado que é melhor do que aquilo que se
tem.A comprovação prévia de uma verdade é, pois, lei
no processo de evolução consciente.

Sem nos estendermos sobre o particular,
mencionaremos de passagem os preconceitos
religiosos e os de caráter intelectual, que são os que
mais endurecem a mente e o coração das pessoas por
eles dominadas. A Logosofia, não obstante, tem con-
seguido desarraigar por completo, em muitos casos,
esse mal psicológico que tanto prejudica o indivíduo,
sem que disso ele se aperceba.
Pode-se ver, através do exposto, que é imperiosa-
mente necessário despojar-se de preconceitos,
porque eles perturbam o bom funcionamento das fa-
culdades da inteligência e dificultam, como já
especificamos, o desenvolvimento normal das aptidões
PG 49 superiores. Um saneamento de preconceitos é, pois,
indispensável para todo ser humano que queira
encarar com êxito o processo de evolução consciente;
disso depende, em muito, poder ele desfrutar, desde
o começo, as prerrogativas que o saber logosófico
lhe oferece.

Para continuar o curso,siga as paginas seguintes
Para o seu maior aproveitamento,sugiro que
estude uma pagina por vez,ou até menos,já que é muito
importante que voce se auto avalie sempre que terminar
o conteúdo de cada pagina,ou onde voce achar por bem
que deve dar um tempo para que isso aconteça,

OBSERVAÇÃO

Se este curso está valendo pra voce,continue
estudando.Acredito que quando completar a
sua iniciação,já estará bem melhor de
quando entrou aqui,assim como eu depois
que completei a minha.Creia-me,aprendi a relacionar-me
melhor comigo mesmo e com tudo o universo.
Este curso é uma luz na escuridão do saber de quem 
somos nós,o universo,e com certeza uma luz no caminho
nos conduzindo a atingir pontos cada vez mais alto
e iluminado em nossa vida.

Peço que deixe aqui o seu comentário,que me incentivara
a continuar compartilhando gratuitamente o que vou
aprendendo ao longo de meu caminho.
Para este curso,sejam dados os creditos ao autor do mesmo
((Carlos Bernado González Pecotche)


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Um comentário:

terna.florentz.holanda disse...



Ismael de Almeida04:571
Responder

As sendas do Infinito!

Ismael de Almeida

No silêncio do coração busca-se o Deus Interno, e há o colóquio com a
Divindade, e nossos amigos espirituais recolhem nossos pensamentos e
sentimentos e nos devolve em bênçãos e proteção!
É na oração, na meditação, e no amor irradiado à humanidade que se constrói
os laços de amizade com os seres de luz!
Na quietude interior, se concentra o manancial de luz que é direcionado a
alguém em particular, que necessita de ajuda, ou de forma mais ampla
pode-se construir um manancial de luz, que é remetido em auxilio a todo o
globo planetário!
Uma mensagem impregnada com vibrações de luz-amor tem o imensurável poder
de afastar sombras malignas, e levar a ajuda espiritual para aqueles que
são tocados em seus corações, aceitando como um bem divino o amor puro e
desinteressado, que busca criar um roteiro de luz, impregnado de ternura, e
que pode purificar com luz o seu mundo interno!
Uma mensagem pura de amor incondicional tem o poder de conectar com as
energias das Fontes Superiores, e mesmo, se o sentimento for caloroso a
conexão pode se dar com o próprio Mestre Jesus!
O Irmão da Humanidade sempre responde a uma invocação pura, e derrama ondas
de luz no coração emissor, e o Cristo e seus mensageiros respondem aos
sentimentos puros, com cascatas de luz!
O coração humano é uma Fonte de Luz-Paz-Amor poderosa, que recebe do Alto o
potencial vibratório dos Seres de Luz, e o transmite aos que vibrarem em
harmonia, evocando o Poder do Coração Celeste!
Todos os que amam, de alguma forma, o seu irmão, por amor ao Cristo
permanecem em seu coração!
Grande Ideal é a busca do Amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, para dividi-lo
com os irmãos mais necessitados!
O Infinito tem múltiplas sendas que leva ao Coração do Pai Eterno, e cada
alma encontra a sua!
Cada alma é uma luz acesa, algumas são pequenos círios quase apagados,
outras são clarões de luz que iluminam outros caminhantes, tudo dependendo
da entrega ao Supremo Amor do Universo, que fornece a quota de luz,
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